Você sabe muito bem que estamos há algumas semanas falando sobre estrutura da redação, não é mesmo? Diante disso, resolvemos criar esse conteúdo para mostrar a vocês sobre com é a feita a avaliação da redação no Enem.

Por isso, nesse artigo de hoje vamos detalhar sobre as competências. Vamos lá?

Competência 1

Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.

Nessa competência, será avaliado o uso da norma culta da língua portuguesa.

O que isso quer dizer? Significa que na nossa redação não devemos não escrever coloquialmente, ou seja, escrever como falamos no whatsapp ou oralmente (por exemplo: tá, em vez de está), cometer erros de gramática, de pontuação, conjugar corretamente os verbos etc.

E como me preparar para arrasar nessa competência?

Lendo livros, notícias na internet, fazendo exercícios e treinando a redação, entregando para alguém ler para identificar alguma coisa que não esteja correta, buscando a palavra no dicionário (isso mesmo, dicionário!!). Claro que não precisa ser o em papel, dá uma pesquisada na internet enquanto você está treinando, porque no dia da prova pode ter menos dúvidas.

Aqui está o link do dicionário Michaelis e do Houaiss.

Ah! Mas ainda assim, fiquei na dúvida, faço o que? Tente escrever sua ideia de outra forma, busque sinônimos da palavra que quer deseja usar.

Competência II

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. 


Aqui você precisa estar atento ao tema proposto e tentar se inspirar com os textos motivadores para escrever sua redação.

Geralmente, depois de você interpretar os textos motivadores, eles te trarão algumas ideias para você conseguir escrever na sua prova. É valido lembrar que é fundamental que você traga na sua redação, o repertório sócio-cultural.

Mas o que é isso?

O repertório sócio-cultural nada mais é do que trazer para o seu texto conteúdo baseado em outras áreas do conhecimento. Mas fique tranquilo que nas próximas aulas vamos tratar disso mais detalhadamente!

E por fim, não escreva poesia ou desenhe na prova! A poesia e o desenho você encaminha pra gente, vamos amar receber sua arte, mas no Enem é um texto dissertativo-argumentativo em prosa (que é o que já estamos fazendo desde o primeiro dia de aula), combinado?

Competência III

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista


Aqui você mostrará todo seu poder de argumentar!

Isso mesmo! Agora é a hora de você mostrar sua capacidade de organizar, relacionar e interpretar as informações, os fatos, os argumentos em defesa do seu ponto de vista. Também será observado nessa competência como você utilizou o repertório sócio-cultural, ou seja, como ele foi trabalhado em defesa do seu ponto de vista.

Também será observado nessa competência como você utilizou o repertório sócio-cultural, ou seja, como ele foi trabalhado em defesa do seu ponto de vista.

É bastante importante você desenvolver esse repertório sócio-cultural de ao longo do texto, tornando-o produtivo, algo muito valorizado na correção do Enem.

Competência IV

 Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação


Nessa competência, você mostrará como você consegue fazer uma organização lógica do texto, com começo, meio e fim. Ou seja, com o organização texto dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão.

Aqui, é bastante valorizado a utilização de conectivos. Clique aqui para acessar uma lista completa de conectivos, ok?

É muito importante que você utilize conectivos tanto no início dos parágrafos, como no meio, ou seja, interligando frases. Além disso, o uso de vocabulário diversificado e sem repetições de palavras na mesma linha ou em linhas subsequentes também são aspectos super importantes!

Competência V

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos


Por fim chegamos na última competência! UHUUU!!! Nesse momento é a hora de fazer uma proposta de intervenção.

Essa proposta deve retomar as ideias da argumentação e ter relação com a tese desenvolvida, ou seja, seu ponto de vista em relação ao tema proposto.

Além disso, é importantíssimo que esteja presente os 5 elementos essenciais:

1. Agente (quem?)

Ou seja, na sua proposta, quem a implementará?

Pode ser secretarias municipais ou estaduais, ministérios (educação, cidadania, economia, saúde, meio ambiente etc.), governos (federal, estadual ou municipal), as escolas, as organizações não governamentais etc.

Mas atenção!

Evite usar agentes genéricos como, por exemplo: alguém, ninguém, alguns, uns, uns e outros/ nós (oculto ou não)/ verbos no modo imperativo.

2. Ação (o que?)

Qual vai ser a ação interventiva? Lembre-se de que ela deve ser direta, objetiva, aplicável e, muito importante, respeitar os direitos humanos.

3. Meio (por meio de?)

Pense sempre: quais são os meios que os agentes podem utilizar para que o que foi proposto aconteça?

4. Efeito (para que?)

Qual será o efeito da proposta de intervenção, ou seja, qual o objetivo dela?

5. Detalhamento

Podemos dizer que o detalhamento é um consequência da proposta de intervenção.

ExemploO

Por exemplo: O governo estadual em parceria com as prefeituras (agente) deve promover ações de conscientização e também de divulgação sobre o COVID-19 para a população, principalmente a mais carente e que tem menos acesso à informação (ação), por meio de evento e ações sociais (meio) para que haja mobilização intensa e mudança de alguns hábitos (efeito), com o intuito de diminuir o número pessoas infectadas (detalhamento).

E, aí? Ficaram claras as competências?

Fiquem tranquilos que vamos trabalhá-la detalhadamente no decorrer das próximas semanas, ok?

Se tiver qualquer dúvida, é só enviar um e-mail para redaçãocarol2020@gmail.com

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Escrito pelas educadoras Mayara Rabelo e Roberta Rodrigues Rocha.