1 – (FGV-RJ 2012) O período entre as duas grandes guerras mundiais, de 1918 a 1939, caracterizou-se por uma intensa polarização ideológica e política. Assinale a alternativa que apresenta somente elementos vinculados a esse período:
a) New Deal; Globalização; Guerra do Vietnã.
b) Guerra do Vietnã; Revolução Cubana; Muro de Berlim.
c) Guerra Civil Espanhola; Nazifascismo; Quebra da Bolsa de Nova York.
d) Nazifascismo; New Deal; Crise dos Mísseis.
e) Doutrina Truman; República de Weimar; Revolução Sandinista.
2 – (UFMG 2008) Leia este trecho: “Camisas negras de Milão, camaradas operários! Há cinco anos, as colunas de um templo que parecia desafiar os séculos desabaram. O que havia debaixo destas ruínas? O fim de um período da história contemporânea, o fim da economia liberal e capitalista […] Diante deste declínio constatado e irrevogável, duas soluções aparecem: a primeira seria estatizar toda a economia da Nação. Afastamo-la, pois não queremos multiplicar por dez o número dos funcionários do Estado. Outra impõe-se pela lógica: é o corporativismo englobando os elementos produtores da Nação e, quando digo produtores, não me refiro somente aos industriais, mas também aos operários. O fascismo estabeleceu a igualdade de todos diante do trabalho. A diferença existe somente na escala das diversas responsabilidades. […] O Estado deve resolver o problema da repartição de maneira que não mais seja visto o fato paradoxal e cruel da miséria no meio da opulência. ”
(Discurso de Mussolini dirigido aos operários milaneses, em 7 de outubro de 1934. In: MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea (1789-1963). São Paulo: Hucitec: Edusp, 1977. p. 175-177.)
A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar que o fascismo italiano:
a) era anticapitalista e se propunha instalar uma nova ordem social coletivista, sem classes.
b) fazia uma defesa veemente do trabalho, destacando-o como elemento unificador das forças sociais.
c) propunha a união do capital e do trabalho, mediada pelo Estado e baseada no corporativismo.
d) se considerava criador de um tempo e de um homem novos, no que rivalizava com o discurso socialista.
3 – (Enem – MEC) Os regimes totalitários da primeira metade do século XX apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação do nazismo na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e Portugal. A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se:
a) pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que enfrentavam os opositores ao regime.
b) pelas propostas de conscientização da população acerca dos seus direitos como cidadãos.
c) pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os jovens como exemplos a seguir.
d) pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens idealistas e velhas lideranças conservadoras.
e) pelos métodos políticos populistas e pela organização de comícios multitudinários.
4 – (PUC-MG) Ao contrário do historiador contemporâneo ao fascismo – como Franz Neumann, Theodor Adorno e Ângelo Tasca –, nós sabemos, através de Auschwitz, o que é o fascismo ou, ao menos, sabemos qual é a sua prática, ao contrário, ainda, dos historiadores que escreveram no imediato pós-guerra, como Trevor-Hooper, G. Barraclough ou Eric Hobsbawm (até algum tempo), não podemos tratar o fascismo como um movimento morto, pertencente à história e sem qualquer papel político contemporâneo. Encontramo-nos, desta forma, numa situação insólita: sabemos qual a prática e as consequências do fascismo e sabemos, ainda, que não é um fenômeno puramente histórico, aprisionado no passado. Assim, torna-se impossível escrever sobre o fascismo histórico – o que é apenas uma distinção didática – sem ter em mente o neofascismo e suas possibilidades. FILHO, Daniel Aarão Reis. O século XX. p. 111-2.
Assinale a opção que sintetiza corretamente a ideia contida no trecho acima.
a) O fascismo é um fenômeno definido conceitualmente, cuja prática é identificada pelos historiadores que coexistiram com ele historicamente.
b) O fascismo não é um fenômeno histórico ligado ao passado, ele se insere na política contemporânea atual sob outras formas de atuação.
c) O fascismo não pode ser tratado sem qualquer relação com a política contemporânea, já que hoje sabemos sua prática e suas consequências.
d) O fascismo, conforme os historiadores, é um fenômeno que não poder ser escrito, já que se circunscreve na história contemporânea como passado e presente.
5 – (UEL-PR) “[…] explodiu na província do Grão-Pará o movimento armado mais popular do Brasil […]. Foi uma das rebeliões brasileiras em que as camadas inferiores ocuparam o poder.”
Ao texto podem-se associar:
a) a Regência e a Cabanagem.
b) o Primeiro Reinado e a Praieira.
c) o Segundo Reinado e a Farroupilha.
d) o Período Joanino e a Sabinada.
e) a abdicação e a Noite das Garrafadas.
6 – (PUC-RS) O Período Regencial, iniciado com a abdicação de D. Pedro I (1831) e encerrado com a aprovação da maioridade de D. Pedro II (1840), caracterizou-se pela:
A) normalidade democrática, superadas as várias revoltas ocorridas contra o autoritarismo de D. Pedro I
B) instabilidade política, gerada por revoltas ocorridas nas províncias, que reivindicavam maior autonomia;
C) proclamação de uma República Provisória, com a eleição direta dos Regentes para um mandato de quatro anos;
D) revogação da Constituição de 1824, de caráter autoritário, e convocação de uma nova Assembléia Constituinte no Brasil;
E) elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves pois, com a morte de D. João VI, D. Pedro I herdou o trono de Portugal de seu pai.
7 – (UEL/PR) Com a abdicação de D. Pedro I, configuraram-se três tendências políticas que se debateram durante todo o Período Regencial. Estamos nos referindo aos:
A) progressistas, positivistas e liberais;
B) republicanos, conservadores e regressistas moderados;
C) restauradores ou caramurus, moderados ou chimangos e exaltados ou farroupilhas;
D) republicanos ou jurujubas, positivistas ou regressistas e liberais ou moderados;
E) independentistas, monarquistas e regencistas.
8 – (FUVEST – 2016) Examine o gráfico
O gráfico fornece elementos para afirmar:
a) A despeito de uma ligeira elevação, o tráfico negreiro em direção ao Brasil era pouco significativo nas primeiras décadas do século XIX, pois a mão de obra livre já estava em franca expansão no país.
b) As grandes turbulências mundiais de finais do século XVIII e de começos do XIX prejudicaram a economia do Brasil, fortemente dependente do trabalho escravo, mas incapaz de obter fornecimento regular e estável dessa mão de obra.
c) Não obstante pressões britânicas contra o tráfico negreiro em direção ao Brasil, ele se manteve alto, contribuindo para que a ordem nacional surgida com a Independência fosse escravista.
d) Desde o final do século XVIII, criaram-se as condições para que a economia e a sociedade do Império do Brasil deixassem de ser escravistas, pois o tráfico negreiro estava estagnado.
e) Rapidamente, o Brasil aderiu à agenda antiescravista britânica formulada no final do século XVIII, firmando tratados de diminuição e extinção do tráfico negreiro e acatando as imposições favoráveis ao trabalho livre.
Gabarito:
1 – C
2 – A
3 – A
4 – B
5 – A
6 – B
7 – C
8 – C
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